Não há como dizer que os avanços tecnológicos não têm sido extremamente benéficos para todas as áreas, porém, eles também acabam refletindo nos golpes, ou cibercrimes. Segundo um levantamento feito pela Serasa Experian, um brasileiro sofre tentativa de fraude a cada oito segundos, via internet. Em 2021, houve um aumento de 58% nas tentativas de fraudes em e-commerce, serviços financeiros e vendas no geral, de acordo com a empresa de tecnologia antifraude ClearSale. O estudo, chamado de Mapa da Fraude, fez um levantamento com mais de 375,5 milhões de transações, e a categoria com o maior índice de golpes, foi a de celulares. Ou seja, é preciso ficar alerta.
Bruno César, gerente de Prevenção a Fraudes do Letsbank, analisa o momento, traz um olhar dos maiores cibercrimes do momento e dá dicas para o consumidor se prevenir e as empresas minimizarem esse tipo de golpe. “Todo mundo sai perdendo, o banco, o empreendedor e o cliente. Literalmente, todos acabam sendo prejudicados, direta ou indiretamente”, diz Bruno.
Crescimento de crimes cibernéticos
“Datas comemorativas são excelentes oportunidades para os golpistas entrarem em ação. Eles percebem a fragilidade e a urgência das pessoas e se aproveitam disso. Dia das Mães, Natal e Dia dos Namorados exigem atenção redobrada na hora das compras”, ressalta o especialista, que enxerga um aumento significativo com a pandemia: “Houve um aumento de golpes por meios digitais na pandemia. Várias instituições migraram seus processos de meios físicos para meios digitais, e houve uma carência da população. Devido ao isolamento, ficamos mais suscetíveis a cometer erros que, talvez em um cenário de normalidade, não cometeríamos”.
Falso Brinde e Golpe do WhatsApp
O estelionatário conhece e estuda os perfis e sabe a maneira de ‘atacar’ a vítima”, analisa Bruno, que lista as fraudes mais comuns do momento: o golpe do Falso Brinde e do WhatsApp.
“No golpe do “Falso Brinde” os golpistas se passam por agentes de grandes empresas via WhatsApp alegando ter um brinde. Eles pedem os dados cadastrais, entregam o falso brinde no endereço e pedem uma selfie para comprovar a entrega. Porém, o que muitos não sabem é que essa selfie faz parte de um processo de instituições financeiras para liberação de empréstimos”, explica o especialista.
Já sobre o golpe do Whatsapp, ele detalha: “Eles se passam por parentes e amigos das vítimas, utilizando suas fotos, através de um número desconhecido de WhatsApp para solicitação de dinheiro via PIX, alegando vários problemas como, excedeu o limite de transação, bloqueio de aplicativo ou quebra do aparelho de telefone celular”.
Febraban faz alerta #FiqueEsperto
Apesar desses golpes atingirem muito mais o consumidor, bancos e empresas estão se movimentando para mudar esse cenário. “As empresas devem reunir mais suas equipes gestoras de Prevenção a Fraudes para debater o tema, publicar conteúdos de conscientização e realizar investimentos robustos em tecnologia para prevenção de fraudes e golpes. Infelizmente, ainda temos um grande tabu nas organizações que não identificam uma estrutura focada em antifraude como investimento”, afirma Bruno César,.
No Letsbank, Bruno lidera uma equipe dedicada a trazer as melhores soluções e práticas do segmento, com foco no trabalho de prevenção. “Estamos na contramão do mercado, visto que já investimos em estrutura e soluções antifraude desde o início da jornada do pequeno e médio empreendedor. Zelar pela segurança digital de nossos clientes é nossa premissa”.
A empresa apoia a campanha #FiqueEsperto da Febraban, que tem como uma das metas conscientizar a Subcomissão de Prevenção a Fraudes. A iniciativa une governo e entidades privadas com o intuito de informar pessoas e empresas sobre como evitar golpes usuais do nosso novo mundo digital.
8 dicas para evitar cair em golpes e ser vítima de fraudes
Para ajudar que todos realizem suas compras sem perdas financeiras e dores de cabeça, Bruno César, gerente de Prevenção a Fraudes do Letsbank, finaliza com dicas: